sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Eu tô longe
E tão perto
Você me avista
E não me enxerga
Me ouve
E não me escuta
Se aproxima
E vai embora
Me procura
E não me encontra
E eu aqui espero
Até quando?
Até quando quebrar a campainha
Até quando soar o apito final do juiz
Até quando esfriar o café
E o milho não mais estourar
Até quando o cigarro acabar
Até quando a Terra encobrir a Lua mais uma vez
Até quando?
Até quando os todos e os tantos quandos da vida
Quem sabe?

Valéria Diniz

Um comentário:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Realmente até quando!

Gostei muito do seu espaço e de seus escritos.

Aliás, adentrei sem ser convidado, me desculpe!